Agilize e facilite o transplante de medula óssea!!!
Você já ouviu falar no REDOME, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea? Ele é um dos maiores bancos de dados do mundo, com milhões de brasileiros cadastrados que podem salvar vidas. Recentemente, o Ministério da Saúde lançou um recadastramento digital para atualizar informações dos voluntários, e isso reacendeu o debate sobre a importância do tema.
Quais doenças precisam de transplante de medula óssea?
O transplante de medula óssea é indicado principalmente para tratar doenças graves do sangue, como:
- Leucemias (cânceres que afetam os glóbulos brancos);
- Linfomas (alterações no sistema linfático);
- Anemias graves (como a anemia aplástica severa);
- Mieloma múltiplo e outras doenças da medula óssea.
Essas condições comprometem a produção saudável de células sanguíneas e, sem o transplante, muitas vezes não existe alternativa de cura.
A facilidade de doar: mito ou verdade?

Muita gente ainda pensa que doar medula é doloroso e complicado. Mas, segundo especialistas, o processo é mais simples do que parece. O voluntário faz um exame de sangue para entrar no banco de dados. Se for compatível com um paciente, há duas formas de doação:
- Coleta por aférese: semelhante a uma doação de sangue, onde apenas as células da medula são filtradas;
- Coleta por aspiração: feita sob anestesia, em ambiente hospitalar.
De acordo com reportagem do G1, publicada em 16 de setembro de 2025, “a maioria das doações no Brasil já ocorre pelo método menos invasivo, em que o doador não precisa sequer de internação”.
O recadastramento digital do REDOME
Com milhões de registros antigos, muitos dados de contato estavam desatualizados. Agora, o novo sistema online permite atualizar telefone, endereço e e-mail em poucos minutos. Essa etapa é fundamental, pois encontrar um doador compatível é como “achar uma agulha no palheiro”: a chance de compatibilidade entre irmãos é de 25%, mas entre pessoas sem parentesco cai para 1 em 100 mil.
“Com o recadastramento digital, queremos garantir que nenhum paciente deixe de encontrar seu doador por falta de informação atualizada”, explicou um porta-voz do Instituto Nacional de Câncer (INCA) em entrevista ao G1.
Por que isso importa agora?
O Brasil tem um dos maiores registros do mundo, mas o desafio é manter os dados confiáveis e os voluntários ativos. Afinal, cada cadastro atualizado é uma chance real de salvar uma vida.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Como faço para me cadastrar como doador de medula?
Basta procurar o hemocentro mais próximo, fazer um simples exame de sangue e autorizar o cadastro no REDOME.
2. Posso desistir da doação?
Sim, a doação é voluntária. Porém, é importante estar consciente da responsabilidade: desistir após a compatibilidade pode colocar uma vida em risco.
3. O transplante de medula é sempre a cura?
Não em todos os casos, mas em muitas doenças hematológicas ele é a única possibilidade de tratamento curativo.
Conclusão
A tecnologia está tornando o processo de doação e recadastramento cada vez mais simples. Mais do que um procedimento médico, ser doador de medula óssea é um gesto de solidariedade que pode literalmente escrever uma nova história de vida para alguém.
Fontes
- G1 – REDOME lança recadastramento digital
- INCA – Instituto Nacional de Câncer
- REDOME – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea
- Ministério da Saúde
Observação:
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